Agenda Cultural

No início de todo ano, costumo ajeitar os uniformes da minha filha mais nova. Aproveito a necessidade de providenciar roupas maiores, sobretudo depois daquela espichada de tamanho que as crianças dão durante as férias. Faço isso desde quando minha filha mais velha era pequena, e hoje ela tem 24 anos! A necessidade econômica de aproveitar roupas uns dos outros, através de trocas e repasses entre amigos e família, vem colada com a consciência ecológica, que envolve cuidar, consertar, arrumar, preservar, e prolongar o uso das coisas. Tem uma artista mineira, e que aprecio, que é a Sonia Gomes. Ela usa tecidos recolhidos em seu cotidiano – como roupas que deixam de vestir, enfeitar e aquecer os corpos das pessoas – que, depois de passarem pelos gestos poéticos da artista e transformados em obras de arte, passam a ter vida e memória continuadas.  Aqui um relato da artista sobre seu processo de criação: No início deste ano, propus para a escola Terra Brasil uma Troca de Uniformes usado

Assim que estivermos vacinados, aos pouquinhos voltaremos a ocupar espaços públicos para realizar atividades coletivas. Deixo aqui uma sugestão de brincadeira carregada de movimento e boniteza que pode ser feita no quintal de casa, na rua, no meio da mata, na praia: uma experiência poética com bolhas de sabão: Esta coleta foi feita por educadores do MAM, o Museu de Arte Moderna de SP.  Para quem quiser acompanhar mais propostas deste educativo, é só acessar aqui:  https://mam.org.br/experiencia/coleta-de-bolhas/ Abraços,  Camila